Preconceito de Gênero
Esse tipo de preconceito é associado à população LGBT e orientações sexuais e de gênero de cada indivíduo, por exemplo, a homofobia e transfobia.
Homofobia: De acordo com a Wikipédia, a homofobia é uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições para o termo referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional.
Transfobia: De acordo com a Wikipédia, A transfobia é uma gama de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero, ou pessoas percebidas como tal. A transfobia pode ser repulsa emocional, medo, violência, raiva ou desconforto sentidos, ou expressos em relação a pessoas transgênero
Três em cada dez brasileiros que se declaram preconceituosos afirmam ser LGBTfóbicos (ódio á pessoas LGBTQI+). A homofobia é o principal preconceito existente entre os brasileiros e o Brasil é o país em que mais há assassinatos sobre as pessoas LGBTQI+, pesquisas apontam que, em média, há uma morte de LGBTQI+ a cada 23 horas.
A expectativa de vida de pessoas trans é de 35 ANOS, compreenderam o quão grave é isso? O homofóbico não consegue lidar com as diferenças e precisa matar para conseguir isso, infelizmente mais uma vida é interrompida por pessoas que não possuem um pingo de empatia e senso.
Ao contrário de que muitos pensam, as pessoas não se transformam em LGBTQI+, elas nascem! Impedir que alguém se descubra e que se aceite é algo horrível.
Famílias tradicionais usam argumentos como "não é algo normal" ou "É um pecado" para instruir, principalmente os filhos, que a homossexualidade é algo inaceitável e desumano, além de desrespeitar toda a comunidade LGBTQI+, faz com que a criança desenvolva uma visão abominosa sobre esse ato. Se a criança levar consigo esse ensinamento LGBTfobico para a vida toda, há uma grande probabilidade de ela se tornar alguém que irá tentar impedir o desenvolvimento de outra pessoa e ira passar esse ensinamento homofóbico para seus futuros filhos.
Impedir alguém de AMAR quem ela quer e até mesmo impossibilitar alguém de SER quem ela é, devido ao seu ego e ignorância é inadmissível. As pessoas não são obrigadas a gostarem de ninguém, mas são obrigadas á respeitarem... porque da mesma forma que as pessoas LGBTQI+ não interferem na vida de nenhum hétero cis, eles não têm o dever de tentar achar uma cura e até mesmo em impedir a vida de alguma pessoa. Lembre-se sempre, não há uma cura para algo que não é doença.
Há 30 anos, a OMS retirava homossexualidade da lista de doenças... infelizmente essa decisão não acabou com preconceito e discriminação, mas foi passo importante para a compreensão da homossexualidade como identidade sexual, que não necessita de cura.
Depoimentos de pessoas LGBTQI+
Logo abaixo, há alguns relatos REAIS de pessoas que sofreram por ser quem elas realmente são…
Alguns 'colegas' de curso e de trabalho vivem jogando ameaças em forma de piadas e são bem diretas. Um dia, um me jogou um copo de água na cara e disse odiar 'essa raça dos infernos'
Quando contei que era gay, meu padrasto falou: 'Preferia que você me matasse do que desse uma notícia dessas.
Já vi muitas transexuais sofrerem agressões, serem tratadas como 'lixo', 'doentes' e etc. Isso me dá medo e pavor do que possa acontecer comigo. Sendo uma menina trans de 17 anos, já sofri (e sofro) de depressão por conta da rejeição da minha família. Dói muito, te destrói por dentro!
Era meu primeiro ano estudando de manhã. Lembro como se fosse hoje, eu indo ao banheiro na hora do recreio e me deparando com alguns alunos bem mais velhos que eu. Logo que eu entrei, as piadinhas já começaram: 'Olha o viadinho', 'Essa Coca é Fanta', 'Tá merecendo uma porrada'. Eu nem imaginava o que eles estavam falando, até por que eu não tinha noção da minha sexualidade, nunca tinha me relacionado com ninguém. Mas isso não me poupou de levar tapões na orelha e alguns chutes na canela. E o pior de tudo isso foi chegar em casa e não poder contar nada aos meus pais por medo de apanhar mais
Sou uma mulher trans. Estava na rua voltando para casa, quando um grupo de homens começou a me seguir. Tive medo e comecei a andar rápido, mas eles correram até mim, me agarraram e começaram a me xingar e bater, dizendo que eu 'não era mulher de verdade'. Fui parar no hospital, tive sorte de ter vivido. Fiz B.O. mas de nada adiantou.
"Eu fui mandando embora [de casa] sem mesmo ter pra onde ir. Tudo fica mais complicado sendo menor de idade. Hoje em dia, engulo seco para não ter problemas, mas cada frase é como uma facada."
"A familia da minha amiga de infância tentou matá-la duas vezes, só por ela ser trans"
"Aos 13 anos, fui mandado embora de casa por ser gay."
"Minha mãe ja falou abertamente que não vai aceitar um filho gay e que prefere até um filho viciado em drogas ou bandido do que um homossexual. Eles acreditam que o gay escolhe ser assim porque é 'vagabundo'."
"Meus pais descobriram que um dos meus amigos da escola era gay. Eles me batiam sempre, onde outras pessoas não podiam ver quando eu estivesse vestido. Meu pai chegava a dizer que se eu contasse a algum professor, ele esperaria esse meu amigo sair da escola e o mataria. Precisei me afastar de todos os meus amigos, com medo que algo acontecesse a algum deles. Nunca tive coragem de contar a eles que, assim como meu amigo, eu também sou gay."
O pedagogo e ativista Toni Reis, homossexual, de 55 anos relatou como foi sua experiência sendo homossexual em sua juventude.
Minha adolescência foi muito confusa e dolorida por causa da minha sexualidade, Com 14 anos, quando contei para a minha mãe, ela achou que era doença e me levou ao médico. O médico me encaminhou a um psicólogo. Este buscou ser compreensivo. Mesmo assim, minha família saiu em busca de minha 'cura', através de novenas na Igreja Católica, orações na Assembleia de Deus, oferendas no centro de Umbanda, ser obrigado a tomar leite de égua no colostro e a ir com os irmãos para a 'zona' com o intuito de virar 'macho'. foi tudo em vão: continuei sendo gay"
Como podemos perceber, a LGBTfobia é algo presente no nosso cotidiano... a maior parte das agressões (físicas e psicológicas) vem da parte da familia, um lugar que aparentemente deveria ser acolhedor e amoroso. Não podemos desconsiderar os outros casos, a população homofóbica é realmente desagradável... se sentem superiores e acreditam que tem o direito de desmerecer outras pessoas só para enaltecer a si mesmo. Isso é desumano.
Site onde os relatos foram tirados: https://www.ecrimesim.alloutbrasil.org/
Pronome Neutro
Sistema Elu: O "Sistema Elu" é a melhor adaptação desenvolvida de pronomes neutros. Este é o único que apresenta menos problemas na sua adaptação: ao funcionar perfeitamente na fala, escuta, escrita e leitura. Além de gerar menos estranhamento, já que o seu foco é a inclusão, e não o distanciamento e a desmotivação.
Os pronomes neutros são: elu, elus, delu, delus, nelu, nelus, aquelu e aquelus. O elu equivale aos pronomes "ela" e "ele" existentes no idioma, mas numa forma neutra em gênero.
Substituição dos pronomes pessoais "ela(s)" ou "ele(s)" pelo pronome neutro "elu(s)". Pronuncia-se "êlu", porém, a palavra deve ser gravada sem acentuação gráfica.
Exemplos:
- Ela bebeu muita água. → Elu bebeu muita água.
- Eles são colegas. → Elus são colegas.
Substituição das contrações (preposição + pronome) "dela(s)" ou "dele(s)" por "delu(s)". Pronuncia-se como "dêlu", semelhantemente ao pronome "elu".
Exemplos:
- Alguém arranhou o braço dela. → Alguém arranhou o braço delu.
- Os olhos dele são castanhos. → Os olhos delu são castanhos.
Substituição das contrações (preposição + pronome) "nela(s)" ou "nele(s)" por "nelu(s)". Pronuncia-se como "nêlu", semelhantemente ao pronome "elu".
Exemplos:
- Eu estava a pensar nele de manhã. → Eu estava a pensar nelu de manhã.
- Eu dei um beijo nele. → Eu dei um beijo nelu.
Substituição dos pronomes demonstrativos "aquela(s)" ou "aquele(s)" pelo pronome neutro "aquelu(s)". Pronuncia-se como "aquêlu", semelhantemente ao pronome "elu".
Exemplos:
- Aquela menina é linda. → Aquelu menine é linde.
- Aquela amiga ensinou-me isto. → Aquelu amigue ensinou-me isto.
Quando a palavra termina em "-o" no masculino ou "-a" no feminino, substitui a desinência por "-e".
Exemplos:
- Menino/a. → Menine.
- Todos/as. → Todes.
- Esposo/a. → Espose.
- Obrigado/a. → Obrigade.
Caso você queira aprender um pouco mais sobre as regras gramaticais do pronome neutro, acesse esse site onde as informações foram tiradas: https://medium.com/@pedrosttv/sistema-elu-linguagem-neutra-em-g%C3%A9nero-pt-pt-9529ed3885cf
Os 10 países mais perigosos para ser homossexual
De acordo com o site https://super.abril.com.br/mundo-estranho/os-10-paises-mais-perigosos-para-ser-gay/
Chechênia: A Chechênia, tecnicamente, faz parte da Rússia, mas mantém leis próprias. Em 2017, uma reportagem do jornal Novaya Gazeta denunciou a criação de campos de concentração, estabelecidos em fevereiro daquele ano, onde homens gays eram presos e torturados com choques elétricos, entre outros métodos. As torturas ocorriam para que os homens denunciassem outros gays.
Iraque: Neste país, há grupos de extermínio que agem com a conivência e o apoio do governo. Os LGBT, especialmente homens gays, são perseguidos no país há décadas, mas a situação piorou com a chegada do grupo terrorista Estado Islâmico. Pessoas são achadas e viram alvos até por apps de namoro. Além disso, espaços físicos da comunidade são bombardeados, deixando os integrantes dispersos e sem ter como se encontrar.
Irã: A Anistia Internacional estima que mais de 5 mil gays e lésbicas foram executados no país desde 1979 - o país é um dos que têm pena capital para a homossexualidade. Também segundo a lei, a família pode matar filhos gays, como forma de proteger sua honra. Dessa forma, o país se mantém como um dos mais perigosos para gays em todo o mundo.
Neste link há um vídeo que contém imagens de execuções de gays no Irã https://www.youtube.com/watch?v=I856UjUf_LY
China: Por lá, valoriza-se muito a capacidade de ter filhos e formar uma família. Por isso, a homossexualidade é vista como uma vergonha e uma desonra no seio familiar, e é comum que pais e mães escondam seus filhos da sociedade por causa disso, especialmente nas vilas afastadas de grandes cidades. Muitos homens gays e mulheres lésbicas acabam sendo colocados em casamentos arranjados e sofrem por isso.
Nigéria: Vários estados no norte da Nigéria adotaram a sharia, a lei islâmica que criminaliza o relacionamento entre pessoas do mesmo gênero. A pena máxima para homens que cometerem esse delito é a morte, e para mulheres é açoitamento ou prisão. Fora desses estados, a homossexualidade ainda é proibida pela lei e pode levar à prisão por até 14 anos, dependendo do artigo aplicado ao "criminoso". O casamento entre pessoas do mesmo gênero também é proibido.
Egito: Desde 2013, quando uma intervenção militar colocou o general Abdel Fattah el-Sisi no poder, pelo menos 250 pessoas LGBT foram presas pelo governo. A homossexualidade não é ilegal no país, mas o governo usa uma lei de 1961 que condena o "deboche costumeiro" e é usada para processar homens gays e mulheres prostitutas. As penas chegam a 12 anos de prisão. Antes dessa ofensiva, que chegou com o governo militar, a cena LGBT no Egito era crescente. Mas tudo mudou agora, com ambientes frequentados por gays sendo fechados e a polícia se infiltrando em apps de namoro para perseguir pessoas. O Grindr, inclusive, virou uma fonte tão frequente para emboscadas que agora ele alerta seus usuários de que pode haver policiais infiltrados se passando por homens gays.
Uganda: Uma pesquisa de 2013 perguntou ao público: "A sociedade deveria aceitar a homossexualidade?". 96% das pessoas responderam "não". Assim é a percepção social neste país da África com 41,5 milhões de habitantes e leis que criminalizam a homossexualidade e preveem prisão para esse "crime". Na década de 2010, os poderes executivo e legislativo tentaram aprovar várias leis anti-LGBT, incluindo prisão perpétua para quem fazer sexo com pessoas do mesmo gênero e a proibição de "propaganda homossexual". Simon Lokodo, um dos principais ativistas anti-LGBT do país e ocupante do cargo de Ministro do Estado para Ética e Integridade, chegou a dizer em 2014 que preferia morrer a beijar outro homem, e comparou o ato a comer as próprias fezes.
Rússia: O governo de Vladimir Putin é abertamente anti-gay e, em 2013, aprovou uma lei banindo "propaganda gay", que impedia a distribuição de material sobre os direitos dos LGBT, por exemplo, e também vetava colocar em igualdade os casamentos homo e hetero. Desde 2015, é discutida no parlamento uma nova lei que proibirá a demonstração de afeto entre pessoas do mesmo gênero em lugares públicos. As pessoas poderão ser presas por se beijarem, darem as mãos ou por qualquer outro comportamento que as autoridades julguem inadequado.
Honduras: hoje, é um dos países com as maiores taxas de homicídios do mundo, independentemente da orientação sexual das vítimas. No entanto, os crimes contra pessoas LGBT têm mais chance de não serem investigados e punidos devido à discriminação. Desde 2009, pelo menos 215 homicídios contra essas pessoas foram cometidos. O país proíbe o casamento gay, mas não tem leis contra a homossexualidade. Por isso, há vários ativistas no país que denunciam os crimes cometidos. Mas o preconceito institucionalizado ainda é um problema gigantesco.
Os 10 melhores países para ser Homossexual
De acordo com o site: https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/os-10-melhores-paises-para-lgbts-confira-quais-sao
Finlândia:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1972.
- Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero nos documentos, porém de acordo com a lei que deve mudar em breve, devem passar por esterilização.
Dinamarca:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1933.
- Gays, lésbicas e bissexuais podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero nos documentos.
Noruega:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1972.
- Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia, inclusive específicas como para pessoas intersexo.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos podem ter filhos desde que casados legalmente.
- Trans podem mudar nome e gênero nos documentos.
Islândia:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1940.
- Não existem forças armadas para nenhum cidadão (hétero cis ou LGBT)
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero nos documentos.
Países Baixos:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1971.
- Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra discriminação por orientação sexual (não especifica quanto a trans).
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero após diagnóstico médico.
Suíça:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1992.
- Gays, lésbicas e bissexuais podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos podem ter filhos apenas se forem adotados.
- Trans podem mudar nome e gênero.
Suécia:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1972.
- Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos casados podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero.
Nova Zelândia:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1986.
- Gays, lésbicas e bissexuais podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos casados podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero.
Canadá:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 1969.
- Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos casados podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero.
Áustria:
- Homossexualidade é legalmente permitida desde 2002.
- Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
- Há leis contra LGBTfobia.
- Casais homoafetivos podem se casar.
- Casais homoafetivos casados podem ter filhos.
- Trans podem mudar nome e gênero.
Paradas LGBTQI+
Berlim: Com uma parada que atrai milhares de pessoas todos os anos, Berlim é definitivamente um lugar histórico para protestar. Ter a experiência de vivenciar o ativismo alemão durante a marcha em direção ao Portão de Brandemburgo é um momento poderoso que, certamente, ficará na memória.
Teal Aviv: A Tel Aviv Pride é a maior celebração da comunidade LGBTQIAP+ no Oriente Médio. Um dos destinos mais populares de Israel, a cidade se orgulha por ser um refúgio para os moradores e viajantes LGBTQIAP+ na região.
Amsterdam: Considerado um dos destinos mais progressistas da Europa, a Holanda foi um dos primeiros países a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo gênero e, não por acaso, tem uma das pride parades mais reconhecidas do mundo.
Toronto: A Toronto Pride é considerada uma das maiores celebrações do mundo, colocando o Canadá na lista dos países mais inclusivos quando o assunto é a garantia dos direitos LGBTQIAP+.
Sydney: A impressão é de que toda a Austrália se reúne em Sydney durante os eventos promovidos para a visibilidade LGBTQIAP+. O movimento é tão grande no país que as celebrações se estendem por várias semanas entre fevereiro e março.
Madri: Reconhecida pela MTV como o "mejor evento gay del mundo" por dois anos consecutivos, a Parada Gay de Madri (MADO) começou com pequenas manifestações por direitos iguais nos anos 1980 e é, hoje, uma das mais populares da Europa. Ela acontece anualmente durante o mês de julho e dura cerca de cinco dias.
São Paulo: Parada do orgulho LGBT de São Paulo é uma parada LGBT que acontece desde 1997 na Avenida Paulista, no município de São Paulo, Brasil. Segundo a SPTuris, a parada é o evento que atrai mais turistas à cidade de São Paulo.
Recomendações de Filmes LGBTQI+
PRETTY BOY - 2015: O pai do jovem Sean paga a uma prostituta para dormir com ele para "consertar" sua homossexualidade. O curta-metragem ensina lições valiosas e inspira jovens a seguirem seus corações.
PRAYERS FOR BOBBY (Orações para Bobby) - 2009: Baseado em fatos reais, uma devota cristã descobre que Bobby, um de seus filhos, é gay e entre várias discussões, ela reza para que seu filho seja "curado", até que uma tragédia muda sua percepção.
LOVE, SIMON (Com amor, Simon) - 2018: Baseado no livro "Simon vs A Agenda Homo Sapiens", Simon troca mensagens com um garoto anônimo do colégio, até que seus e-mails vão parar em mãos erradas e ele precisa lidar com o fardo enquanto busca seu merecido final feliz
CALL ME BY YOUR NAME (Me chame pelo seu nome) - 2017: A vida de Elio, um adolescente ítalo-americano, muda drasticamente nas férias de verão na casa de campo de sua família na Itália quando seu pai traz o pesquisador Oliver para ajudá-lo em sua pesquisa.
MOONLIGHT (Moonlight: Sob a luz do luar) - 2016: Vencedor de 3 Oscars, além de outras 5 indicações e várias premiações, o filme apresenta três etapas da vida de um jovem negro e gay na periferia de Miami.
CAROL - 2016: Therese tem um emprego entendiante na seção de brinquedos em uma loja de departamentos. Sua vida muda completamente quando conhece e se apaixona por Carol, uma cliente que compartilha um pouco de sua vida e sua história.
TOMBOY - 2011: Numa vizinhança da França, Laure, uma menina de 10 anos, conhece Lisa que a confunde com um menino. Aceitando a confusão, sob o nome de Mickaël, ela leva uma vida dupla enquanto não compreende o que acontece consigo mesmo.
THE DANISH GIRL (A garota dinamarquesa) - 2015: Conta a história da primeira transexual a se submeter a cirurgia de redesignação sexual. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, além de 3 indicações ao Oscar e 3 indicações no Globo de Ouro.
MY NAME IS RAY (Meu nome é Ray) - 2015: Ainda adolescente, Ray decide mudar de sexo. Sua mãe e avó precisam aprender a lidar com a mudança enquanto procuram pelo pai.
Recomendações de Séries que aparecem a comunidade LGBTQI+
Sex Education-2019: Otis vive com sua mãe, uma terapista sexual. Apesar de não ter perdido a virgindade ainda, ele é uma espécie de especialista em sexo. Junto com Maeve, ele resolve montar sua própria clínica de saúde sexual para ajudar outros estudantes da escola.
Love Victor-2020: Na série, o amor está no ar na escola e as coisas estão ficando muito complicadas para o novo garoto da cidade, Victor, enquanto ele tenta descobrir mais sobre si mesmo e sua sexualidade enquanto tenta se encaixar na nova escola. Embora pareça que a história de Simon teria causado um impacto maior em Creekwood, Victor percebe que nem todos estão sendo honestos consigo mesmos ali.
Broad City - A Cidade das Minas (2014 - 2019): Ilana Glazer e Abbi Jacobson são duas mulheres judias-americanas na casa dos vinte anos vivendo a vida moderna em Nova York. A série recebeu elogios da crítica mundial e por sua representação progressiva da experiência LGBT. As duas personagens exploram relacionamentos durante as cinco temporadas e não sentem a necessidade de definir sua sexualidade. A Cidade das Minas é uma série de comédia-romântica que não pode ficar de fora da sua maratona.
Gaycation (2016 - 2017): Gaycation explora diferentes culturas LGBT em todo o mundo. Os dois visitam países que não são conhecidos pela aceitação da comunidade queer como Japão, Brasil e Ucrânia e se reúnem com vários membros da comunidade para discutir as dificuldades de ser um cidadão LGBT.
Há um episódio onde o presidente Jair Bolsonaro é entrevistado
The L Word: Generation Q (2019): Dez anos após os eventos de The L Word, as amigas Bette Porter (Jennifer Beals), Alice Pieszecki (Leisha Hailey) e Shane McCutcheon (Katherine Moennig) continuam vivendo em Los Angeles, onde ainda precisam lidar com corações partidos, obstáculos na carreira e novos amores.
Trixie e Katya (2017 - 2018): Um spin-off de sua série no YouTube UNHhhh, The Trixie e Katya traz os dois concorrentes favoritos dos fãs da sétima temporada de RuPaul Drag Race discutindo uma infinidade de tópicos importantes como espiritualidade, bunda, pornografia, desastres naturais e doenças (muito apropriado ao momento). Devido a problemas pessoais, Katya foi substituída pelo vencedor da oitava temporada da Drag Race, Bob the Drag Queen, pelos cinco episódios restantes.
Gatunas: Moe, uma adolescente de 16 anos, é obrigada a frequentar as entediantes reuniões do grupo de apoio "Ladrões de Lojas Anônimos". Mas tudo muda quando ela conhece Tabitha Foster e Elodie Shaw , duas meninas que aparentemente podem ter tudo o que desejam. A partir daí, as três começam uma amizade improvável.
Elite: Em Elite, depois de um problema na escola que frequentam, três alunos do ensino público são transferidos para Las Encinas, a melhor e mais exclusiva escola na Espanha, onde os filhos da elite estudam. O choque entre os menos favorecidos e aqueles que têm tudo culmina em um assassinato. Agora resta saber: quem está por trás do crime?
ShadowHunters: Em Shadowhunters, Clary Fray é uma jovem de 18 anos que vê sua vida mudar completamente quando descobre ser parte de uma raça de meio humanos e meio anjos responsáveis por caçar demônios. Ela se une aos jovens caçadores Jace , Alec e Isabelle e passa a proteger o mundo de vampiros, lobisomens e monstros malignos.
Eu nunca: "Eu nunca", retrata a vida moderna e complicada de Devi , uma adolescente americana, filha de indianos e aluna nada popular na escola. A série é inspirada em momentos reais da infância da atriz e comediante Mindy Kaling.
As 10 melhores musicas LGBTQI+ internacionais
Livros LGBTQI+
O quarto de Giovanni, de James Baldwin: Publicado em 1956 e relançado em agosto, O quarto de Giovanni é o segundo romance de James Baldwin e um dos principais clássicos modernos. Com toques autobiográficos, o livro trata de uma relação bissexual ao acompanhar David, um jovem americano em Paris à espera de sua namorada, Hella, que está na Espanha. Enquanto ela analisa se deve ou não se casar com David, o jovem conhece Giovanni, um garçom italiano por quem se apaixona.
Site onde você pode baixar o livro: https://lelivros.love/book/baixar-livro-giovanni-james-baldwin-em-pdf-epub-mobi-ou-ler-online/
O fim de Eddy, de Édouard Louis: O fim de Eddy, romance autobiográfico de uma das mais proeminentes vozes da nova literatura francesa, desvela o conservadorismo e o preconceito da sociedade no interior da França. De forma cruel, seca e sufocante, a violência e a amargura de uma pequena cidade de operários se contrapõem à sensibilidade do despertar sexual de um garoto, estabelecendo um paralelo direto com as experiências do próprio autor.
Site onde você pode baixar o livro: https://docero.com.br/doc/n8eenx0 (somente em EPUB)
Simon vs. a agenda Homo Sapiens - Becky Albertalli: O livro Com amor, Simon questiona os padrões impostos na sociedade e, com bom humor, retrata as inquietações de um adolescente gay. O protagonista Simon Spier, de 16 anos, é gay e não conversa com ninguém sobre o assunto. Ele não vê problemas em sua orientação sexual, mas não quer dar explicações às pessoas. O jovem começa a lidar com as inseguranças após trocar e-mails com um menino misterioso que se identifica como Blue.
Site onde você pode baixar o livro: https://lelivros.love/book/baixar-livro-simon-vs-a-agenda-homo-sapiens-becky-albertalli-em-pdf-epub-e-mobi-ou-ler-online/
Me chame pelo seu nome, de André Aciman: Me chame pelo seu nome conta a história de uma família italiana que recebe vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares durante os verões. O filho do casal, Elio, se encanta por um americano que chega à residência. Espontâneo e atraente, ele passa uma temporada no local para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e ainda desfrutar do verão mediterrâneo.
Site onde você pode baixar o livro: https://lelivros.love/book/baixar-livro-me-chame-pelo-seu-nome-andre-aciman-em-pdf-epub-mobi-ou-ler-online/
O terceiro travesseiro, de Nelson Luiz de Carvalho: Baseado em fatos reais, este romance desafia rótulos e hipocrisias, revelando os meandros de consciência de Marcus, um jovem comum da classe média paulistana. Com o melhor amigo Renato, descobre o amor e compreende que os dois precisarão encontrar o equilíbrio entre o que sentem e o que a família e a sociedade esperam deles, até que um terceiro personagem aparece.
Site onde você pode baixar o livro: https://br.norkind.ru/odf-o_terceiro_travesseiro_474232.html
A garota dinamarquesa, de David Ebershoff: A garota dinamarquesa, de David Ebershoff, conquistou o público, principalmente, após a adaptação para os cinemas. Inspirado na vida do pintor dinamarquês Einar Wegener e da sua esposa americana, o livro faz um retrato terno e comovente sobre um amor que desafia todos os limites.
Site onde você pode baixar o livro: http://lelivros.love/book/baixar-livro-a-garota-dinamarquesa-david-ebershoff-em-pdf-epub-e-mobi-ou-ler-online/
Azul é a cor mais quente, de Julie Maroh: Azul é a cor mais quente conta a história de Clementine, uma jovem de 15 anos que descobre o amor ao conhecer a jovem de cabelos azuis Emma. A partir dos textos do diário de Clementine, conseguimos acompanhar nos quadrinhos o primeiro encontro das duas e conhecer as descobertas, maravilhas e tristezas dessa relação.
Site onde você pode ler: https://sweetdreamside.wordpress.com/2016/02/16/azul-a-cor-mais-quente-pdf/ (APENAS EM PDF)
Apartamento 41, de Nelson Luiz de Carvalho: Esta é a segunda vez que Nelson Luiz de Carvalho aparece na lista. Depois de 15 anos de casamento, Leonardo decide sacrificar sua vida estável a fim de descobrir novos sentimentos e uma identidade verdadeira. Excluído dos padrões estabelecidos pela sociedade, o personagem deve enfrentar conflitos comuns a todos nós: Como encontrar novos parceiros? Que lugares frequentar?.
Site onde você pode baixar o livro: https://br.99ebooks.net/download/apartamento-41/
Deixa-me ser, de Filipe V. Branco: Aos 20 anos cheguei a casa e rebentei com as portas do armário, assumindo-me como homossexual à minha família. O meu pai não aceitou o que eu era. Dois meses depois decidi que queria morrer. Mas nem a morte me quis ao seu lado. Sobrevivi. Para reescrever a minha história. E não parece, mas esta terminou bem. "Deixa-me ser" é o livro biográfico que relata uma parte fulcral da minha vida, aquela me definiu para sempre. Do preconceito ao suicídio, da violência ao afeto, do ódio à aceitação. Este é o conto de como a homofobia pode matar e de como numa longa noite escura o amor derrotou todos os medos.
Site onde você pode baixar o livro: https://br.norkind.ru/livro_de_download-deixa_me_ser_482602.html
Tudo pode acontecer, de Will Walton: Tretch Farm vive em uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos onde todo mundo sabe da vida de todo mundo. O que torna ainda mais difícil o fato de ele estar apaixonado por Matt, seu melhor amigo. Matt não desconfia de absolutamente nada e Tretch não sabe se isso é bom ou ruim... Para ele o problema não é apenas com Matt. Sua família não tem ideia de quem ele realmente é e o que ele realmente pensa no auge dos seus quinze anos. sua mãe acredita que o filho está prestes a sair com uma garota. E Bobby Handel, que sempre insinua que Tretch é gay na escola, mal sabe que está bem perto da verdade. Aos poucos essa história revela que viver uma mentira pode não ser a melhor escolha para alguém que busca a felicidade.
Site onde você pode baixar o livro: https://lelivros.love/book/baixar-livro-tudo-pode-acontecer-will-walton-em-pdf-epub-e-mobi-ou-ler-online/
5 Petições para ajudar sobre os Direitos LGBTQI+
Se você não sabe oque é uma petição, ela é um documento enviado a um juiz quando a pessoa ou uma comunidade sente que seus direitos estão sendo violados.
Petição para restabelecer as leis que protegem o direito das pessoas LGBT à saúde: https://www.change.org/p/mateusz-morawiecki-pass-laws-that-would-protect-lgbt-people-in-poland-and-abolish-current-anti-lgbt-laws
Petição para abolir as leis anti-LGBT atuais e proteger as pessoas LGBT na Polônia https://www.change.org/p/mateusz-morawiecki-pass-laws-that-would-protect-lgbt-people-in-poland-and-abolish-current-anti-lgbt-laws
Petição para Direitos Trans: https://trans--rights.carrd.co/
Petição para que o STF criminalize a homofobia: https://www.change.org/p/stf-criminalize-a-homofobia-chega-de-mortes-e-viol%C3%AAncia
Petição para a equidade de leis a favor para os LGBT: https://www.change.org/p/presidente-de-cada-pa%C3%ADs-de-cada-continente-equidade-de-leis-a-favor-lgbt-para-o-mundo-inteiro
Responsável/autor do tema: Caio Militão